quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hospital do Senhor

Fui ao hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente.
Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.
Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.
Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além dasaparências.Queixei-me de não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado consulta, pela sua grande misericórdia.
Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no Evangelho. Vou tomar diariamente, ao me levantar, chá de gradecimento; ao chegar ao trabalho, beber uma colher de sopa de bom dia; e de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.
Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de amor e, ao me deitar, duas cápsulas de consciência tranqüila. Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de confraternização e solidariedade.
Prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que quando eu for chamado, possa ser achado digno de ser Seu filho. Obrigado senhor, e perdoe-me. De seu cliente.
"Todos nós vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de amar."

Como ver Deus


Certa ocasião em alto mar, no meio da tripulação de um navio existia um marujo que pelo fato de ser crente, novo convertido, era motivo de insultos e zombarias por parte dos seus colegas.

Num belo dia, o capitão do navio, reunindo os marinheiros no convés, pegou uma luneta e, de um lado para outro, começou a olhar no horizonte. Olhava, olhava até que os marinheiros, curiosos, quiseram saber do que se tratava. Aí o capitão, tirando os olhos da luneta, dirigiu-se ao marujo crente e lhe disse:

_Olhei por todos os lados. Olhei e cansei de olhar, mas não consegui ver a Deus.

Então o marujo, levantando-se, tomou a Bíblia, e abrindo-a no livrode Mateus, capítulo 5, versículo 8, leu esta jóia rara do Amado Mestre:

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus".

Jamais aquele capitão poderia ver a Deus. Os males do seu pecado o deixaram em trevas, a ponto de não poder enxergar a Deus e adorá-lo em espírito e em verdade.

Tais pecados não só impedem que Deus nos ouça as orações e estenda-nos as mãos para nos abençoar, como também impedem nossa própria visão das coisas espirituais.

Não é de admirar que exista muita gente que, apalpando espiritualmente, vive totalmente cega.

Confiando no Senhor


O pequeno Raul ficou cheio de esperanças, lembrando-se da multiplicidade de problemas financeiros que envolviam sua pobre mãe viúva.
Quanto mais o menino pensava na maneira como se desenrolou a história que ouvira, mais ele ia se convencendo de que Jesus poderia hoje fazer coisa semelhante por eles.
E tanto insistiu nesse pensamento que, esvaziando o seu cofrezinho, juntou as poucas moedas que havia economizado e foi correndo à peixaria mais próxima.
Ali, ele se dirigiu ao rapaz que atendia aos fregueses, pedindo-lhe:- Quero comprar um peixe dos maiores que houver.
O moço, gentilmente, explicou que os peixes maiores custavam bastante mais caros.
Vendo, então, que o dinheiro que levava não seria suficiente, Raul pensou um pouco e por fim acrescentou:- Moço, na verdade eu preciso apenas de uma cabeça de peixe.
- Ah, isso se arranja facilmente - disse o peixeiro - e posso lhe conseguir uma bem grande, por um preço bastante pequeno!
Efetuando a compra, o garotinho saiu radiante de alegria, na certeza de estar dando os passos finais na solução de tantas dificuldades.
Correu, levando pra casa a cabeça do peixe embrulhada num pedaço de jornal. Na cozinha, ele a colocou sobre a mesa e foi procurar a mãe, para agora lhe contar sobre a história que ouvira a respeito de Jesus.
Relatou-a com todos os detalhes e por fim, exclamou:- Mamãe, pode estar certa de que agora vamos pagar todas as nossas dívidas!
Logicamente não havia nenhuma moeda na boca do peixe, como esperava o pequeno órfão.
Esse fato veio abalar a fé da criança naquele momentoPorém, ao limpar a mesa, casualmente a mãe deparou com o seu nome impresso no pedaço de jornal que embrulhava a cabeça do peixe.
Lendo com atenção, ela tomou conhecimento de que se tratava de um anúncio que certo advogado fizera publicar, convocando-a ao seu escritório, a fim de lhe comunicar a respeito de uma herança que lhe fora deixada por um parente que acabara de partir.
Inacreditável! Surpreendente!O milagre esperado pelo menino acabou acontecendo, embora de forma diferente.
De joelhos, mãe e filho deram graças ao Senhor pelo socorro que tão oportunamente lhes enviava.
Nem sempre Deus responde às nossas súplicas de maneira que esperamos, nem por vias tão diretas ou processos semelhantes a outros já acontecidos, porém, felizes e venturosos são aqueles que nele confiam.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

PEGADAS NA AREIA



  • Uma noite eu tive um sonho...

  • Sonhei que estava andando na praia com o Senhor,
  • E através do Céu, passavam cenas de minha vida.

  • Para cada cena que passava, percebi pegadas na areia;
  • Uma era minha e a outra do Senhor.

  • Quando a última cena de minha vida passou diante de nós,
  • olhei para as pegadas na areia,

  • Notei que muitas vezes no caminho da minha vida
  • havia apenas um par de pegadas na areia.

  • Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis
  • da minha vida.

  • Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:

  • - Senhor, Tu me disseste que,
  • uma vez que eu resolvi Te seguir,
  • Tu andarias sempre comigo, todo o caminho,
  • - Mas notei que nos momentos das maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas.
  • - Não compreendo...
  • Porque nas horas em que eu mais necessitava Tu me deixastes?

  • O Senhor respondeu :
  • - Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento.
  • Quando vistes na areia apenas um par de pegadas,
  • foi exatamente aí que
  • EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS!